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quarta-feira, junho 13, 2007

Lançamento

Hoje eu fui no lançamento do livro de Ricardo Lísias.
Para variar, o stress tomou conta de mim, uma vez que me vi em plena São Caetano, na porta do cartório esperando, toda arrumadinha, maquiada, parecendo puta em ponto, e nada do Márcio chegar pra gente ir.
Sim, o debate começou as 19 horas e eu estava onde neste horário? Na porta do cartório esperando o Márcio que não vinha e que não ligava, isso porque tinha marcado as 18:15, sob meu protesto, pois nunca chegaríamos a tempo para o debate né?
Mas tudo bem, seria muita folga minha também, já que eu era a caronista.
Sim, fomos bem até lá, nos atrapalhamos nas escadarias da poderosa livraria e enfim: a porta do teatro, a recepcionista e nós nos olhando.
Ela, toda delicada (como se uma pata de elefante tivesse aberto a porta), nos conduz para dentro. Qual a minha surpresa? A porta range, claro, o debate é interrompido e muitas pessoas nos observam. Minha primeira reação foi empurrar o Márcio na frente.
Senti como se estivesse numa imagem congelada de filme de comédia. Todos olhando, com aquela cara de: Puta que pariu, chega atrasada e ainda faz esse barulho, enfim...subi num pique a escada do teatro e mal via a hora de sentar e me fazer desaparecer.
Tudo bem, se eu não causasse, não seria eu.
Depois de escutar o restinho mortal do debate, a atrasada compra seu livro (todo mundo tinha o seu, bem, nem todo mundo) e leva ao mestre para a assinatura sonhada (exagerei né? já tenho uma coleção particular rsrsrs), mas isso não leva ao caso (não, eu não tenho caso com ninguém, ou tenho? já não sei mais).
Peguei o meu livro, me encaminhei à mesa e fui reconhecida como a Simone com S agora (das outras vezes eu era a Simone com E, para não confundir com SIMONI). Tá bom, queria poder dar um abraço, a mão para apertar, mas o meu grau de intimidade com ele não ultrapassou as linhas dos livros que ele escreve e eu leio. E eu fico meio besta perto dele, acho que a inteligência dele me constrange talvez. Me sinto menor e inferior, por não ter tanto conhecimento quanto o dele, mas o que importa nisso tudo!?
Demonstrar que por causa dele, eu fiz algo novo.
Fui à um lançamento de livro de pompa (pompa, palavra estranha)
Não teria ido há alguns anos, talvez voltasse da porta, mas encarei meus receios e estava lá, presente, numa hora importante para ele, para a família dele (o avô então é uma doçura de pessoa, estava bem coruja na fila atrás de mim...tá...eu deveria ter dado a minha vez para ele e para a vó né? eu juro que não tinha visto eles na fila, quando ele estava pegando meu livrinho, o Sr. se manifestou...como será que o vovô chama?)
Tá ficando longa essa minha demonstração de afeto né? nossa, será que isso pega?

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Amar remete a uma dificuldade... nem por ser de idade ou por conta da cidade. A dificuldade estah na vaidade. Amamos menos aos outros......