Uma versão de Simone Cristina Bazilho para a Canção do Exílio (embora ainda não tenha sido exilada).
Minha terra tem palmeiras
destroçadas, desmatadas
onde cantava o sabiá.
Hoje
extinto, traficado, torturado como
as aves que gorgeavam e não estão mais lá, nem cá
Nosso céu quase sem estrelas, com fumaça
sem flores, poluído
sem vida, destruído.
Em cismar sozinho à noite
corro perigo, de sumir
Nem prazer encontro lá...nem o sabiá.
Minha terra tem corruptores
que encontro aqui e acolá
e sozinho ainda à noite
na TV voltam a confirmar.
Não permita Deus que eu morra
sem ver uma solução lá
desfrutar os primores
que antes havia lá
e cá...
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