Todo esse silêncio me angustia... o que é preciso fazer para que você diga o que está acontecendo?

A partir de agora te tratarei como parte de uma estatística... vai ser apenas um número, parte de uma coleção... de fracassos, de descasos... de total realidade uma vez inventada.

Hoje estou reduzida a fragmentos de lembranças de tudo que foi bom e não durou... o tempo certo!!!

Prefiro a sinceridade e a simplicidade que a arrogância e a mania de achar que só o que diz importa... que seus problemas são maiores... que os que ouvem são estúpidos e não fazem parte da formação de opinião!

Muitas vezes falta tempo, mas as palavras essas não faltam. Ficam escondidas, esperando serem descobertas e utilizadas, de uma maneira, que as sobreponha. Nunca faltarão palavras, letras e sentimentos!

Sem saber porque sua ausência começa a incomodar... mesmo não querendo deixar que nada transpareça... nesse momento de espera acredito que a volta é quase nula!

Posso sentir a sua falta mas você não saberá e o tempo vai se encarregar de torná-la mais fácil... de aguentar.

Não achar que foi tempo perdido, apenas curtir cada momento ao seu tempo... sem cobranças, sem esperanças, sentir o que os minutos estão lhe dando... sem apressar nada.

Contando os minutos a meu favor... sem ouvir lamentações, dores de cotovelo, indecisões, intrigas e fofocas familiares. Tempo para que eu possa pensar em mim, no que eu quero e preciso, não o que os outros acham que necessitam. Ajudar é bom, mas agora tem prazo de validade.

Se eu não seguir o script, pode ser que a cena fique mais emocionante. Mas para que seja um improviso, deveria existir colaboração, antes que isso se torne monólogo... quando na verdade eu prefiro um diálogo!

Não deixarei as dúvidas no ar, tirarem meu sorriso. Sorrio enquanto durar a minha alegria, meu bem-estar e enquanto for você. Se tiver que mudar a direção do meu sorriso, farei como o girassol, que vai acompanhando o fluxo, sem desmerecer.