Escreverei ateh a ultima folha encontrada ateh a ultima gota de tinta... Ateh a ultima palavra E ateh onde me for possivel respirar...

As pessoas lançam olhares cínicos e vivem de competir mostrando uma felicidade que não existe...

Vivemos num mundo hostil onde a poesia se cala... se frustra e não sobrevive.

[Eu so quero ver a beleza
nos pequenos momentos...
sentir a emocao da primeira vez
como se nunca acabasse...]

[Semeio letras 
e colho poesia...]

[Onde erguem as cercas
eu tento semear com letras
E ver a poesia se
espalhar...]

Quando eu me tornar
o que os outros querem 
terei perdido minha alma...

Marquei um encontro comigo mesma
pude ouvir o silencio...
isso me fez bem.

[Nao deixarei que me ignorem
 Ou que me deixem isolada...
 tive um passado de rejeicao
 e hoje eu sou dona do meu viver...]

...deixei minhas cascas jogadas ao vento. Sigo com nova roupagem e expectativas...

[Troco os possiveis futuros voces...

pelo magico e presente eu...]

Eu me sinto o buraco da rua a que anda na contramão... sem ver saída.. só o muro.

[...gosto mesmo eh de sentir o vento
ler no onibus, comer fora de hora
ser eu mesma...]

Café para acordar os sentidos...

[Suspenda o pedido de um novo coracao...
prefiro continuar usando o modelo antigo
eh bem mais simples administrar]

[Todos me dizem o que fazer 
como ser , o que vestir
como me pentear...
soh esquecem de um detalhe:
sou as minhas escolhas]

[Se me perguntarem sobre felicidade  eu
 responderei que ainda estou procurando e 
 quando a encontrar posso ter a resposta, ou nao]

Que venham novos amores sabores dores novos enganos... mas que venham mais doces.

Se o coracao esta leve
a alma
acalma...

Mandei blindar meu coracao...
assim a bala do desamor nao me atingira...