Me perguntaram o que eu mudaria em 2007:
se pudesse mudar algumas coisas, eu:
Mudaria seu jeito de me ver...
meu jeito de viver,
erraria menos ou mais,
amaria mais,
invejaria menos as coisas que me parecem impossíveis.
Faria o impossível acontecer.
Mudaria as pessoas preconceituosas, idiotas e insensíveis...
Enfim mudaria o chato e o legal para chato.
Mas continuaria sendo eu mesma.
Formulário de contato
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Feliz
Estou feliz...
você se lembrou de mim...
em um pequeno gesto de amizade.
Não sabe o quanto significou,
ler suas palavras e saber que o seu tempo
foi utilizado para me deixar assim...
com ar de felicidade, atordoada.
Não basta muito para me fazer feliz.
Basta lembrar de mim...
e demonstrar isso.
você se lembrou de mim...
em um pequeno gesto de amizade.
Não sabe o quanto significou,
ler suas palavras e saber que o seu tempo
foi utilizado para me deixar assim...
com ar de felicidade, atordoada.
Não basta muito para me fazer feliz.
Basta lembrar de mim...
e demonstrar isso.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Mundo
terça-feira, dezembro 26, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Natal
O verdadeiro espírito de Natal é aquele que vemos nos filmes da Sessão da Tarde, com muita neve.
Sabe por quê?
Porque como é frio as essoas acabam se aquecendo de calor humano.
Aqui no nosso país é um calor...infernal, gente andando e te empurrando em busca de um presente de última hora.
É como se você fosse um impecilho grande na vida deles, só pelo fato de ocupar o mesmo espaço.
Natal bom mesmo só em filme.
Como era bom ser criança e não saber de nada...
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Livro
Já devorei o meu Cobertor de Estrelas.
Simplesmente lindo.
Não é a toa que foi super elogiado.
Bem merecido que até dá aquela invejinha básica de não ter pensado nisso antes?!
Mas ainda bem que existem pessoas capazes de transmitir coisas que habitam nosso interior e que às vezes não deixamos extravasar.
Acho que seria mais fácil de os sentimentos fossem mais expostos.
Simplesmente lindo.
Não é a toa que foi super elogiado.
Bem merecido que até dá aquela invejinha básica de não ter pensado nisso antes?!
Mas ainda bem que existem pessoas capazes de transmitir coisas que habitam nosso interior e que às vezes não deixamos extravasar.
Acho que seria mais fácil de os sentimentos fossem mais expostos.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Olhos
Amigo secreto
Pedi um dos dois livros: O Azul do Filho Morto - Marcelo Mirisola, ou o Cobertor de Estrelas - Ricardo Lísias.
A mãe da tabeliã foi quem me tirou (a mamys Dona Neide) e me deu o Cobertor de Estrelas porque falaram para ela que o Azul do Filho Morto ia me deixar deprê...será?
Acharam o título triste.
Até falei pro Mirisola, ele disse que era mais fácil o autógrafo dele do que elas mudarem de idéia rsrs
O livro será levado para um autógrafo (espero conseguir mais este, claro).
domingo, dezembro 17, 2006
Café
Um texto de Ricardo Lísias (não preciso dizer que o texto é bom não é mesmo?)
Café
Comecei a me afeiçoar a esse lugar no dia em que derrubei quase meia xícara de café sobre um dos meus cadernos. Quando terminei a última linha da décima folha, meu braço tremia tanto que acabei esbarrando na xícara e derrubando o café. O líquido – quase meia xícara de café! – cobriu as palavras e, quando eu tive certeza de que não conseguiria ler nada por baixo da mancha escura, até porque meia xícara de café não é pouca coisa, comecei a chorar. Na mesma hora, a moça do caixa veio me consolar: fazia questão de trazer para mim outra xícara de café. Aliás, eu não precisaria pagar de novo. O problema era o caderno, expliquei.
A garota pediu desculpas e disse que esse problema ela não tinha como resolver, já que vendiam café, café com leite, leite e até mesmo refrigerante, mas não cadernos. Não devia custar grande coisa, continuou, um caderno, só que talvez seja mais caro que uma xícara de café, ou meia, já que eu tinha tomado uma parte, possivelmente um pouco mais da metade, muito embora tenha sobrado café suficiente para cobrir a folha e deixar tudo completamente ilegível.
Se eu tivesse escrito a caneta, talvez conseguisse ler alguma coisa, já que o café, mesmo se for muito, quase meia xícara, costuma fazer contraste com a tinta azul. Finalmente ela compreendeu, mas mesmo assim, talvez porque fosse do caixa e não trabalhasse no balcão (e, portanto, não estava cansada, o que lhe dava mais energia para consolar os clientes, principalmente aqueles que derrubam meia xícara de café em cima do rascunho de sua tese de doutorado, motivo mais do que suficiente para tomar muito café, o que é um paradoxo, já que se tomasse menos café possivelmente haveria mais líquido na xícara e o estrago seria maior e talvez até cobrisse as anotações para as notas de rodapé, fato mais desesperador, porque banca alguma aceita uma tese de doutorado com menos de trezentas notas, não por nada, mas porque as notas demonstram o conhecimento bibliográfico indispensável para qualquer um que esteja querendo ostentar o título de doutor), o que a deixava mais disposta para consolar os clientes que, por qualquer motivo, derrubam quase meia xícara de café em cima de um caderno com dez folhas de anotações a lápis, sim, porque se fosse a caneta, a cor do café se misturaria ao azul da tinta e o efeito seria muito bonito: até mesmo as notas de rodapé ficariam elegantes, o que é um sinal valioso para a banca, principalmente porque isso, a elegância da nota de rodapé e não o contraste da cor do café com o azul da tinta da caneta, demonstra horas de estudo, o que é indispensável para qualquer um que deseje ostentar o título de doutor. Para não perder o fio, é importante lembrar que se aquela moça trabalhasse no balcão, possivelmente estaria cansada e sem nenhuma disposição para consolar os clientes que, por motivos variados, derrubam quase meia xícara de café sobre um caderno com dez folhas escritas a lápis.
Se estivessem a caneta, possivelmente a moça que trabalha no balcão também não se animaria a consolar o fulano, mas ocorre que o fulano, por sua vez, também não começaria a chorar, porque o café, mesmo que seja quase meia xícara, não esconde palavras escritas a caneta, pelo contrário, acaba tornando o tom do azul mais bonito. É que se o fulano, no caso eu, tivesse escrito a caneta o café não teria coberto as palavras e ele, muito possivelmente, não começaria a chorar, já que o conhecimento novo que é uma das principais exigências para uma tese de doutorado, além das seiscentas notas de rodapé, não seria destruído por causa de meia xícara de café que acabou virando porque o fulano, no caso eu mesmo, estava muito emocionado por ter finalmente escrito dez folhas com um conhecimento genuinamente novo, um dos pré-requisitos para a aprovação de uma tese de doutorado, além das novecentas notas de rodapé, que demonstrariam que o candidato tinha pleno domínio da bibliografia referente ao assunto da sua tese.
Só que como o fulano, ou, o que me dói muito ter que admitir, eu mesmo, tinha escrito a lápis e nada mais lhe restava do que chorar em cima do café derramado sobre o conhecimento novo que eu, ou melhor, o fulano, tinha acabado de perder. O que me afeiçoou a esse lugar não foi a atitude da garota que trabalha no caixa – eu tenho certeza de que se ela trabalhasse no balcão a coisa teria sido muito diferente, ainda que eu admita claramente que sua gentileza é rara nos dias de hoje: ninguém mais quer saber da tragédia dos outros, nem mesmo quando o fulano perde mil e duzentas notas de rodapé, praticamente uma livre-docência!
Eu sei que ninguém está a salvo de derrubar quase meia xícara de café em cima de dez páginas de sua (ou, no caso, minha) tese de doutorado. Aliás, pode até acontecer com a própria banca, bem no momento em que ela, a banca, e não a moça que trabalha no balcão (sim, porque se fosse a do caixa), vai lembrar o candidato de que o conhecimento novo, e não um amontoado sem nexo de notas de rodapé, só pode ser obtido a partir da combinação de determinados fatores diferentes na forma de um texto qualquer, por mais que ele, o texto qualquer e não o conhecimento novo, esteja embasado por mil e quinhentas notas de rodapé. Nesse momento, se o membro da banca não tiver escrito uma tese com mil e oitocentas notas de rodapé, ele pode vacilar, já que seu argumento será mais frágil e portanto sujeito à fácil refutação pelo candidato, e terminar derrubando meia xícara, ou mesmo uma inteira, sobre a tese. Evidentemente que nesse caso não há motivo para choro, já que o conhecimento novo não estará perdido, pois o membro da banca pode muito bem pedir emprestado para o colega de argüição (esse um pouquinho mais seguro, pois fez uma tese com duas mil e cem notas de rodapé) seu exemplar para continuar desenvolvendo o raciocínio.
Claro que daí em diante tudo ficará prejudicado, pois o candidato já não terá ânimo nenhum para ouvir as considerações do membro da banca, que sequer teve o cuidado de deixar a xícara de café longe do exemplar da tese, prevenção básica para qualquer um que sabe que não é todo texto que constitui um conhecimento novo, muito menos os que terminam manchados por quase meia xícara de café, mesmo que ela tenha sido derrubada por um professor que redigiu, à sua época, uma tese de doutorado com duas mil e quatrocentas notas de rodapé, o que demonstra indiscutivelmente um conhecimento novo, mas não a segurança para tomar direito um gole de café, até porque o colega de banca que vai falar logo a seguir escreveu uma tese, por sua vez, com duas mil e setecentas notas de rodapé, o que demonstra que seu conhecimento novo é mais genuíno que o do outro, coisa que naturalmente deixa todo mundo inseguro, a ponto de derrubar o café. A menos, é claro, que a pessoa tenha, ela mesma, escrito uma tese com três mil notas de rodapé. Mas aí é pedir demais.
Café
Comecei a me afeiçoar a esse lugar no dia em que derrubei quase meia xícara de café sobre um dos meus cadernos. Quando terminei a última linha da décima folha, meu braço tremia tanto que acabei esbarrando na xícara e derrubando o café. O líquido – quase meia xícara de café! – cobriu as palavras e, quando eu tive certeza de que não conseguiria ler nada por baixo da mancha escura, até porque meia xícara de café não é pouca coisa, comecei a chorar. Na mesma hora, a moça do caixa veio me consolar: fazia questão de trazer para mim outra xícara de café. Aliás, eu não precisaria pagar de novo. O problema era o caderno, expliquei.
A garota pediu desculpas e disse que esse problema ela não tinha como resolver, já que vendiam café, café com leite, leite e até mesmo refrigerante, mas não cadernos. Não devia custar grande coisa, continuou, um caderno, só que talvez seja mais caro que uma xícara de café, ou meia, já que eu tinha tomado uma parte, possivelmente um pouco mais da metade, muito embora tenha sobrado café suficiente para cobrir a folha e deixar tudo completamente ilegível.
Se eu tivesse escrito a caneta, talvez conseguisse ler alguma coisa, já que o café, mesmo se for muito, quase meia xícara, costuma fazer contraste com a tinta azul. Finalmente ela compreendeu, mas mesmo assim, talvez porque fosse do caixa e não trabalhasse no balcão (e, portanto, não estava cansada, o que lhe dava mais energia para consolar os clientes, principalmente aqueles que derrubam meia xícara de café em cima do rascunho de sua tese de doutorado, motivo mais do que suficiente para tomar muito café, o que é um paradoxo, já que se tomasse menos café possivelmente haveria mais líquido na xícara e o estrago seria maior e talvez até cobrisse as anotações para as notas de rodapé, fato mais desesperador, porque banca alguma aceita uma tese de doutorado com menos de trezentas notas, não por nada, mas porque as notas demonstram o conhecimento bibliográfico indispensável para qualquer um que esteja querendo ostentar o título de doutor), o que a deixava mais disposta para consolar os clientes que, por qualquer motivo, derrubam quase meia xícara de café em cima de um caderno com dez folhas de anotações a lápis, sim, porque se fosse a caneta, a cor do café se misturaria ao azul da tinta e o efeito seria muito bonito: até mesmo as notas de rodapé ficariam elegantes, o que é um sinal valioso para a banca, principalmente porque isso, a elegância da nota de rodapé e não o contraste da cor do café com o azul da tinta da caneta, demonstra horas de estudo, o que é indispensável para qualquer um que deseje ostentar o título de doutor. Para não perder o fio, é importante lembrar que se aquela moça trabalhasse no balcão, possivelmente estaria cansada e sem nenhuma disposição para consolar os clientes que, por motivos variados, derrubam quase meia xícara de café sobre um caderno com dez folhas escritas a lápis.
Se estivessem a caneta, possivelmente a moça que trabalha no balcão também não se animaria a consolar o fulano, mas ocorre que o fulano, por sua vez, também não começaria a chorar, porque o café, mesmo que seja quase meia xícara, não esconde palavras escritas a caneta, pelo contrário, acaba tornando o tom do azul mais bonito. É que se o fulano, no caso eu, tivesse escrito a caneta o café não teria coberto as palavras e ele, muito possivelmente, não começaria a chorar, já que o conhecimento novo que é uma das principais exigências para uma tese de doutorado, além das seiscentas notas de rodapé, não seria destruído por causa de meia xícara de café que acabou virando porque o fulano, no caso eu mesmo, estava muito emocionado por ter finalmente escrito dez folhas com um conhecimento genuinamente novo, um dos pré-requisitos para a aprovação de uma tese de doutorado, além das novecentas notas de rodapé, que demonstrariam que o candidato tinha pleno domínio da bibliografia referente ao assunto da sua tese.
Só que como o fulano, ou, o que me dói muito ter que admitir, eu mesmo, tinha escrito a lápis e nada mais lhe restava do que chorar em cima do café derramado sobre o conhecimento novo que eu, ou melhor, o fulano, tinha acabado de perder. O que me afeiçoou a esse lugar não foi a atitude da garota que trabalha no caixa – eu tenho certeza de que se ela trabalhasse no balcão a coisa teria sido muito diferente, ainda que eu admita claramente que sua gentileza é rara nos dias de hoje: ninguém mais quer saber da tragédia dos outros, nem mesmo quando o fulano perde mil e duzentas notas de rodapé, praticamente uma livre-docência!
Eu sei que ninguém está a salvo de derrubar quase meia xícara de café em cima de dez páginas de sua (ou, no caso, minha) tese de doutorado. Aliás, pode até acontecer com a própria banca, bem no momento em que ela, a banca, e não a moça que trabalha no balcão (sim, porque se fosse a do caixa), vai lembrar o candidato de que o conhecimento novo, e não um amontoado sem nexo de notas de rodapé, só pode ser obtido a partir da combinação de determinados fatores diferentes na forma de um texto qualquer, por mais que ele, o texto qualquer e não o conhecimento novo, esteja embasado por mil e quinhentas notas de rodapé. Nesse momento, se o membro da banca não tiver escrito uma tese com mil e oitocentas notas de rodapé, ele pode vacilar, já que seu argumento será mais frágil e portanto sujeito à fácil refutação pelo candidato, e terminar derrubando meia xícara, ou mesmo uma inteira, sobre a tese. Evidentemente que nesse caso não há motivo para choro, já que o conhecimento novo não estará perdido, pois o membro da banca pode muito bem pedir emprestado para o colega de argüição (esse um pouquinho mais seguro, pois fez uma tese com duas mil e cem notas de rodapé) seu exemplar para continuar desenvolvendo o raciocínio.
Claro que daí em diante tudo ficará prejudicado, pois o candidato já não terá ânimo nenhum para ouvir as considerações do membro da banca, que sequer teve o cuidado de deixar a xícara de café longe do exemplar da tese, prevenção básica para qualquer um que sabe que não é todo texto que constitui um conhecimento novo, muito menos os que terminam manchados por quase meia xícara de café, mesmo que ela tenha sido derrubada por um professor que redigiu, à sua época, uma tese de doutorado com duas mil e quatrocentas notas de rodapé, o que demonstra indiscutivelmente um conhecimento novo, mas não a segurança para tomar direito um gole de café, até porque o colega de banca que vai falar logo a seguir escreveu uma tese, por sua vez, com duas mil e setecentas notas de rodapé, o que demonstra que seu conhecimento novo é mais genuíno que o do outro, coisa que naturalmente deixa todo mundo inseguro, a ponto de derrubar o café. A menos, é claro, que a pessoa tenha, ela mesma, escrito uma tese com três mil notas de rodapé. Mas aí é pedir demais.
sábado, dezembro 16, 2006
Férias
Hoje me dei ao luxo de passear pela Pinacoteca.
Não que seja caro passear por lá.
Mas é que o ambiente é luxuoso e aconchegante. Até me desconcerta.
Ainda mais vendo tesouros do Perú (outra paixão minha, depois de escrever é a arqueologia).
Não entendo nada (como gostaria de entender), mas sou fascinada por múmias, Egito, faraós e não podendo esquecer dos maias, incas e astecas. Uma vez meu irmão mais novo me disse que me daria uma pá e uma escova de dentes e me mandaria pro Egito, para as escavações de tumbas de faraós. Olha...se eu tivesse mais empenho e grana (claro!!!) trocaria de sonho rapidinho.
Mas acho que as palavras ainda me atraem mais.
As múmias eu continuarei admirando.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Você
Tanta coisa para pensar
pra dizer
e eu só fico imaginando minhas mãos tocando seu rosto.
Segurar suas mãos lindas e brancas
muitas vezes trêmulas...
colocá-la em meu rosto...
beijá-la
Tenho que me contentar com recorte de jornal, fotos na internet, páginas roubadas de revista
Porque você...
VOCÊ é o meu impossível.
Meu tudo
e nada...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Imagens
Me perguntaram uma vez onde eu arrumava essas imagens.
Não sei ao certo dizer, foi uma pesquisa que fiz.
Escolho as imagens de acordo com o que elas me representam...
Nem todas as que vi foram tão reveladoras quanto essas que vocês vêem agora.
Essa por exemplo representa meus desânimos nos últimos dias (L= Loser)
Sinto que perco tempo fazendo coisas que nem sei ao certo são boas pra mim...
Não consigo pensar direito...a minha cabeça está tão cheia de problemas que as soluções passam e eu nem as enxergo.
CANSEI MENTALMENTE...acho que estou carente de afeto.
Apaixonada e carente (pode ser?)
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Vontades
terça-feira, dezembro 12, 2006
Onde está você
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Ignorância
domingo, dezembro 10, 2006
Rosas
Não me canso
Nem de sonhar com você,
nem de achar que sou louca por achar que isso é bom pra mim.
Não quero me cansar de você,
porque é tudo que tenho para sonhar agora.
Não me engane com suas convicções.
Nem com seu tom sarcástico...
isso não me afastará,
até agora fez o meu interesse aumentar.
nem de achar que sou louca por achar que isso é bom pra mim.
Não quero me cansar de você,
porque é tudo que tenho para sonhar agora.
Não me engane com suas convicções.
Nem com seu tom sarcástico...
isso não me afastará,
até agora fez o meu interesse aumentar.
sábado, dezembro 09, 2006
Mais uma sensação
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Sonhos
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Máscara
terça-feira, dezembro 05, 2006
Estou
Estou
apaixonada pelo impossível
Platônicamente,
descaradamente,
envergonhadamente.
Sem noção de como começou,
e de como vai terminar.
apaixonada pelo impossível
Platônicamente,
descaradamente,
envergonhadamente.
Sem noção de como começou,
e de como vai terminar.
Andar
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Noite
domingo, dezembro 03, 2006
Sozinha
sábado, dezembro 02, 2006
Perfeição
Vivo tentando me completar.
Ora com palavras diferentes, ora com pensamentos.
Às vezes o sutiã atrapalha,
outras vezes é a sandália.
A calça cai, a calcinha aparece e eu me desespero.
Ainda em busca da perfeição.
Se o cabelo despenteia, entro em pânico.
Ainda me sinto incompleta.
Será que um dia isso acaba?
Canção do dia
Depois de ouvir o Rodolpho Fogwill cantando "Deixe-me ir preciso andar, vou pr ai a procurar, rir pranão chorar...", encontrei-me com essa letra de Ana Carolina, que achei interessante postar.
Relata minha vida neste momento...
Rosas (Ana Carolina)
Você pode me ver do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço pra te contrariar
De tantas mil maneiras que eu posso ser
Estou certa que uma delas vai te agradar
Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar
Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas
Se o teu santo por acaso não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho e nada a declarar
Meia culpa cada um que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão eu não vou nem soprar
Relata minha vida neste momento...
Rosas (Ana Carolina)
Você pode me ver do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço pra te contrariar
De tantas mil maneiras que eu posso ser
Estou certa que uma delas vai te agradar
Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar
Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas
Se o teu santo por acaso não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho e nada a declarar
Meia culpa cada um que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão eu não vou nem soprar
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Paisagem
Hoje deixo uma paisagem linda, de uma gravura, feita por uma pessoa inteligente, estranha, mas de um bom humor e bom gosto incríveis.
Sr. Antonio Peticov.
Tive o prazer em conhecê-lo certa vez e seus desenhos me traziam renovação de esperança.
Hoje o único ruído que queria ouvir era o som do silêncio sem dúvida.
quinta-feira, novembro 30, 2006
Novidade
quarta-feira, novembro 29, 2006
De volta
quinta-feira, novembro 23, 2006
Premio
Isso merece um post especial.
23/11/2006 - 09h19
Portugal Telecom dilata premiação literária Publicidade
EDUARDO SIMÕES
da Folha de S.Paulo
O Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira acabou. A partir de 2007, o mais bem pago prêmio literário do país --R$ 100 mil para o primeiro colocado-- passa a contemplar também livros escritos originalmente em português, lançados no exterior, contanto que já tenham sido publicados no Brasil. As mudanças foram anunciadas anteontem, em São Paulo, na cerimônia de premiação dos três melhores livros brasileiros lançados em 2005.
O grande vencedor da noite foi Milton Hatoum, por "Cinzas do Norte", já ganhador do Jabuti. Também saíram premiados Alberto Martins, em segundo lugar, e Ricardo Lísias, em terceiro. Os outros finalistas eram Claudia Ahimsa, Claudia Roquette-Pinto, Luiz Ruffato, Mario Sabino, Nelson Ascher (colunista da Folha), Paula Glenadel e Wilson Bueno.
Novidades
A partir de 2007, as inscrições para o Portugal Telecom serão feitas pelos autores e editoras, por meio do site www. premioportugaltelecom. com.br. Até este ano, todos os lançamentos --em 2005 foram cerca de 10 mil títulos-- eram contemplados.
Quatro curadores irão indicar o júri inicial, que irá escolher 50 obras semifinalistas, das quais pelo menos cinco deverão ser originárias de países onde a língua oficial é o português. Um júri nacional apontará as dez finalistas, em que no mínimo duas devem seguir a regra. Para os três vencedores, escolhidos por um júri final, cai a regra de proporcionalidade. Para a primeira edição do novo prêmio, os livros estrangeiros devem ter sido lançados entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2006.
Hatoum, que ressalta a importância do prêmio para quem "depende da pena para sobreviver", manifesta alguma preocupação com as nova regras. Para ele, num cenário ideal, a Portugal Telecom teria prêmios diferentes para escritores brasileiros e demais autores em língua portuguesa.
"Isso vai dificultar a premiação de brasileiros porque haverá uma concorrência maior. Há não só bons escritores portugueses, como africanos. E concorrer com José Saramago e António Lobo Antunes pode ser bem difícil", avalia o autor.
Hatoum, cujo "Cinzas do Norte" recebeu cinco prêmios este ano, acredita que o Portugal Telecom, que teve este ano sua quarta edição, e o Jabuti, que existe há quase 40 anos, já se aproximam em termos de prestígio. O segundo, no entanto, cujo prêmio máximo é de R$ 30 mil, ainda funciona mais como vitrine internacional.
"O Portugal Telecom tem a vantagem de ser importante pelo dinheiro, num país que nunca premiou com dinheiro, corretamente, seus escritores. O Jabuti tem mais tradição, muitos editores lá fora já ouviram falar. Quando o "Dois Irmãos" [primeiro romance de Hatoum] ficou em terceiro lugar, minha agente em Londres trabalhou com este dado para vender para o resto do mundo."
O editor Luiz Schwarcz, cuja Cia. das Letras teve livros em primeiro lugar quatro vezes no Portugal Telecom, faz ressalvas à "internacionalização" do prêmio, lembrando que o Camões, de Portugal, tem perfil parecido. E questiona a inclusão da categoria "biografia". Para ele, a disputa deveria se concentrar numa apenas, como o Booker [Inglaterra] ou o Goncourt [França]. "Falta um prêmio só para romance. Sempre achei complicado juntar com poesia e contos. Agora precisa surgir outro, menos diluído, com diferencial em relação ao Jabuti."
sexta-feira, novembro 17, 2006
Fora do ar
Estarei fora do ar por alguns dias, devido a mudança de residência.
Espero retornar em breve, com mais palavras, sejam soltas, concretas...
Sentirei saudades...
Faz parte.
Espero retornar em breve, com mais palavras, sejam soltas, concretas...
Sentirei saudades...
Faz parte.
quinta-feira, novembro 16, 2006
quarta-feira, novembro 15, 2006
Música do dia
Pra ser sincero - Marisa Monte
Eu era tão feliz
E não sabia amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abraçe como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será, será
Pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você
Eu era tão feliz
E não sabia amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abraçe como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será, será
Pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você
Mudanças
Lembro de várias casas por onde passei.
Cada qual com seu espaço especial.
Um quintal com uma sombra gostosa, ou outro, onde podia fazer bolinho de barro, subir numa montanha de pedras (a qual achava enorme)...andar nos portões e muros.
Numa outra casa havia um barracão que usávamos de lousa e um poço fundo do qual morria de medo.
Sempre acho um cantinho em que eu possa ficar com meus pensamentos.
O engraçado é que não escrevi nada em nenhum momento desses.
terça-feira, novembro 14, 2006
Espalharia...
Ninguém
segunda-feira, novembro 13, 2006
Porque
domingo, novembro 12, 2006
Música do dia
Como um fragmento de mim...
Não havia prestado atenção na letra dessa música.
Como sempre tem a ver com meu momento atual.
A minha segunda vista.
Minha segunda percepção..
Vi, não vivi - Zélia Duncan
Primeira vez que eu te vi
Meu coração não fez clique
Se ouvi ou vi, não vivi
Seu pique seu trique trique
Não vi sushi, sashimi
Nem Eros nem Afrodite
Primeira vez que eu te vi
Primeiro vi seus limites
Vi não vivi
Não senti onda por ti, não senti
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não me deu onda por ti, não vivi
Não senti frenesi
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não vi nenhum colibri, não vi sua “bad
trip”
Sino batendo não ouvi nem vi se havia convite
Sol Búzios nós dois ali, com ares de casal vinte
Nem com os olhos comi nem veni nem vidi
Nem vici
Primeira vez que eu te vi
Contive os meus palpites
Falei de Rilke e Leminski
Assim que vi seus grafites
sábado, novembro 11, 2006
Quem além de você
Uma letra de música que me disse muito nas entrelinhas e que achei legal postar.
Detalhe: primeira vez que ouço e de ouvido reconheci o cantor. Talvez estivesse sensível (vejam post abaixo e diga o que acham...se é que alguém lerá e comentará isso, tirando o Nélio, Herbert que já são de casa rs)
Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Detalhe: primeira vez que ouço e de ouvido reconheci o cantor. Talvez estivesse sensível (vejam post abaixo e diga o que acham...se é que alguém lerá e comentará isso, tirando o Nélio, Herbert que já são de casa rs)
Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Quem?
Quem te socorre não sou eu...
Nem ao menos recebo seu sorriso,
quando recebo é por mera educação.,
muito menos te abraço forte.
Não sou reconhecida.
A ilusão fez com que eu talvez pudesse achar,
que um dia teria sucesso.
Não estou em desespero,
sigo apenas meu coração,
que continua nos bastidores,
esperando entrar em cena...
sexta-feira, novembro 10, 2006
Orgulho
quinta-feira, novembro 09, 2006
Solidão
quarta-feira, novembro 08, 2006
Somos
terça-feira, novembro 07, 2006
Frase
Vi uma frase que dizia mais ou menos isso: "os poetas guardam na memória, apenas aquilo que os comovem." (Ferreira Gullar - Revista Entrelivros - nov.2006)
Antes, isso não havia me passado em mente.
Tudo que é bom aos olhos, é inesquecível.
Poetas são sensíveis a ponto de transpassar seus sentimentos mais saudosos.
Mesmo que às vezes a solidão e a dor sejam os assuntos em destaque.
Isso não quer dizer que todo poeta é triste ou solitário.
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