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sexta-feira, agosto 31, 2007

Cabo

Fiquei ausente esses dias todos por causa de um cabo.
Sei lá porque encaixaram o cabo da net no lugar errado e eu fiquei fora do ar...
Pior mesmo foi xingar todos os atendentes do suporte que me pediam para desencaixar o cabo do modem e ligar de novo. Puxa vida uma semana nesse tira e põe que eu tinha que mandar alguém enfiar o cabo em algum lugar não é?
Bom, o que importa é que estou de volta...
Aguarde novos devaneios...

sexta-feira, agosto 24, 2007

Será

Não conheço o autor...recebi de uma pessoa muito especial...vale a pena um post aqui.

Será???

Será que peco quando te mostro um sentimento?
Será que erro quando exponho o meu momento?
Ora! Escuta, então, pois para ti sempre deixarei aberto, nos meus sonhos, um portão.
Não estranhes a entrada florida e as cores vivas do jardim que me rodeia.
Não estranhes as trancas que não mais uso, nem alarmes, nem ofendículas, senhas ou contra-senhas.
Estou de bem com o respeito, de mal com o preconceito.
Pronta a te ofertar um abraço e te fazer cativo no meu laço.
Não te preocupes com algemas.
Meu caminhar é livre e meu vôo despretensioso.
Tenta seguir meus passos e prometo acompanhar os teus.
Afinal, temos mais algumas braçadas antes de chegar às praias do adeus.
Vem e toma o meu sorriso.
Abro para ti uma brecha do meu paraíso.
Assino um encanto!
Abaixo a solidão, mágoa e pranto!!!

domingo, agosto 19, 2007

E eu, quem comeu a minha inspiração?
As palavras estão sumidas...
não as vejo, não as procuro,
estão num escuro,
se escondendo
de mim...
Ou talvez,
eu as tenha escondido,
para não enfrentá-las...

Mai um poema de amor...

Que lindo...

João Cabral de Melo Neto


"O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.
O amor comeu meus cartões de visita.
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas.
O amor comeu metros e metros de gravatas.
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus.
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas.
Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X.
Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia.
Comeu em meus livros de prosa as citações em verso.
Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete.
Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa.
Bebeu a água dos copos e das quartinhas.
Comeu o pão de propósito escondido.
Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.
O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras.
Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade.
Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré.
Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia.
Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas.
Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam.
Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta.
Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra.
Meu dia e minha noite.
Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."

sábado, agosto 18, 2007

O que me move?
Emoções e palavras.
Paisagens e filmes tristes...
sem finais previstos.

Sonhos

Quem é que não sonha em ser alguém melhor?
Eu sonho, mas preciso colocar os pés no chão.
Um sonho não é tudo nessa vida, se não é forte o suficiente para correr atrás dele.
Tempo é coisa que não existe.
Não para quem está atrasada na realização de um sonho, de um projeto.
Não pensar muito antes de agir, talvez seja essa a solução. Quando digo muito, quero dizer só pensar, sem fazer nada, só sonhar, sem correr atrás.
A ansiedade nos toma por inteiro e não nos damos conta do mal que pode fazer.
A pressa para realizar algo, a angústia por saber que está atrasada para esta fase da vida.
A falta de incentivos também ajuda a piorar.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Certeza

Certezas - Mário Quintana

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Eu

Sou apenas alguém
que se interessa em saber como foi seu dia
sua noite, se está bem...
nem sempre cobro notícias, você muitas vezes não suporta isso...
mesmo assim eu me preocupo.
Me liga e ouve a minha voz ansiosa por um encontro rápido,
mas que ainda é impossível de acontecer.
Prometo muitas coisas e nem sei ao certo se posso cumprir,
mas eu tento te deixar alegre...
e me esforço para que tudo dê certo.
Cometo loucuras, falo besteiras, te assanho e você retribui.
Uma aventura louca é verdade.
Mas que é para ser vivida...
e tenho certeza disso.

Possível



Vi que é possível voltar a realidade...

vi você, não apenas suas letrinhas

seu sorriso lindo e acolhedor...

vi e senti você mais perto

sábado, agosto 11, 2007

Me sinto com menos amigos,
alguns estão lucrando com o meu fracasso...
os que achava que seriam, simplesmente não se manifestaram.
Já deveria saber,
nessa vida a partir do momento que você é alguém...
tem que se virar sozinho...
e não sofrer.

terça-feira, agosto 07, 2007

Mal

Me afastei da minha vida acadêmica, aquela que poderia me levar a um lugar menos comum ao qual estou acostumada a viver.
Deixo para trás mais alguns sonhos, alguns amigos, livros e nada mais.
As Letras estão se apagando do meu currículo, nem sei ao certo se voltarão.
O momento é de reflexão e isolamento.
Apenas fiz o que já deveria ter feito.
Desistido de tentar.
Tudo que tento fazer, não chega ao fim. Uma paquera, uma relação, um estudo, tudo é deixado para trás, dando lugar a coisas não mais importantes para mim e sim para os outros.
Os mesmos que não me apoiam, os que me criticam e me fazem rebaixada.
Não quero lutar agora, a batalha está perdida.
Quero recolher-me com meus cacos e sofrer calada, sem ter que compartilhar ou que sintam pena de mim.
Quero apenas me retirar de cena.
Tentar sobreviver.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Sonhos

Uma mulher sonha com filhos, sua casa arrumadinha, seu marido maravilhoso.
A outra vê que a vida passou por ela tão rápido que esse sonho de ter casa, marido e filhos, pode não acontecer.
Se diz bem sozinha, é independente e feliz...mas no fundo, chora ao ver filmes românticos com finais felizes, mensagens de carinho de filhos para mães e pais, casais felizes passando.
Ela não é assim porque quer. Luta sempre que tem uma chance, mas é abatida na primeira batalha.
Volta pra casa abatida, sem incentivos, nem perseverança.
Chora mais uma vez escondida...é recriminada por ser fraca...
Ninguém liga para o que ela sente, só a desprezam, iludem e se beneficiam com seus conselhos.
E ainda proferem frases como: "eu disse que não ia dar certo". Porque só pra ela as coisas sempre não dão certo? porque ela sempre tem que ser avisada, mesmo querendo arriscar?
Ela tenta desistir até o próximo duelo. Sabe que vai se encher de esperanças e quebrar a cara de novo e ainda por cima nem poderá reclamar.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Indecisão

Você me entusiasma...
promete mil coisas,
agora parece cair fora,
com medo...
não admite,
não assume,
me recrimina...
E me atormenta.
Mudo a rotina,
me arrisco e não tenho
nenhuma garantia.

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Amar remete a uma dificuldade... nem por ser de idade ou por conta da cidade. A dificuldade estah na vaidade. Amamos menos aos outros......