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segunda-feira, julho 23, 2007

Ausência

A Lua está ausente hoje
neste céu sombrio...
Mas o som da sua voz, valerá a noite fria.

Marisa Monte - Não Vá Embora


E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça
Você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida
Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado para mim
Mas com você
Dá certo
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe, não me deixe mais
Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não queroNão quero

sábado, julho 21, 2007

Tantas vontades reprimidas,
palavrões a serem despejados
e falta coragem...
falta pouco pra jogar tudo pro alto
e sair gritando: quero ser eu mesma, me deixem ser feliz...
porque eu sempre tenho que ouvir calada?
sempre ser a errada, a sem juízo, se nem ao menos eu posso fazer
o que quero?
Difícil ser criativo assim.
Fragmentos de mim...
são expostos.
É difícil a mudança de atitude.
mas não impossível...

sexta-feira, julho 20, 2007

Sentimento


Você some,
a Lua aparece na minha janela.
Parece vc em formato diferente,
me observando de longe...

terça-feira, julho 17, 2007

segunda-feira, julho 16, 2007

Chuva


Parecia ser mais um dia de chuva...
chato,
mas você sempre faz as coisas sem graça
valerem a pena...

domingo, julho 15, 2007

Pergunto


Pergunto porque gosto tanto
de paisagens que nunca vi,
admiro o desconhecido,
escrevo sobre o que não entendo...
me engano.
Não consigo inventar as frases
apenas vou despejando
o que vem na mente,
invejo os que falam sobre tudo,
os que inventam...
e deixam seus sentimentos longe
dos papéis.

sábado, julho 14, 2007

terça-feira, julho 10, 2007

Luxúria Isabella Taviani


Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu
gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre

segunda-feira, julho 09, 2007

Nada mais chato que esperar.
E você não aparecer.

Você

Você me pede as coisas mais absurdas,
e eu obedeço...com medo,
de te perder.
Depois me arrependo,
acho que deveria ser mais dura e me impor.
Aproveita da minha solidão e me ilude,
me manda notícias e não me assume,
ainda me critica dizendo que eu tenho medo
de você.
Não vê que eu sofro, que eu sinto cada momento,
como único, já que não me dá garantias.
Insiste e diz que me ama,
e eu?
acabo acreditando.

Caminhos

Qual caminho seguir?
que ilusão vencer?
sem rumo
motivos
desistir?
porque o medo de arriscar?
não tem nada a perder...
talvez
nem a ganhar.
Tente!

domingo, julho 08, 2007

Medo

Tanta coisa pra dizer,
mas falta coragem.
Acho que estou com medo
de me expor...
me arriscar!
ainda não sei por onde
começar

sábado, julho 07, 2007

Sessão Nostalgia


Sessão da tarde qdo se está com febre...
Comer Miojinho de sopa qdo se está doente.
Ficar embaixo das cobertas sem fazer nada, tirando um cochilo, ficar a toa mesmo...
Desenhar,
escrever,
ver desenho na TV ou filme romântico.
Sentir aquele cheirinho de jantar fresquinho que só sua mãe faz...
e comer tudinho depois...
Hoje me lembrei da infância...
dos doces que meu pai trazia no bolso da camisa,
e como corríamos para encontrá-lo no portão, todos os dias.

terça-feira, julho 03, 2007

O amor

Você diz que ama...
eu finjo que acredito,
você me repreende,
diz que eu tenho medo...
e isso é verdade

Mais uma vez

Espero seu contato.
Na caixa de entrada, nenhum e mail.
Nem telefonema.
Sem notícias.
Sinto que algo aconteceu.
Não sei o que...
Você evita me deixar a par da sua vida.
Olho de novo e nenhuma mensagem,
até quando irei suportar isso?

segunda-feira, julho 02, 2007

Diário do Grande ABC


Matéria sobre os Seminários do Lísias.
Seminários surpreendem e mantêm bom público

Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
Foto: Edmilson Magalhães


Ao fazer um balanço dos quatro módulos dos Seminários Avançados, realizados semestralmente desde agosto de 2005, o escritor Ricardo Lísias comemora: “Alguém inventou essa história de que literatura não tem público e foram comprando”. Os debates comandados por ele atraíram 4.126 pessoas (descontado o público de sábado, no encerramento do tema Literatura Universal Contemporânea). Lísias conclui que o presente desperta interesse e os debates ganham calor quando o contexto histórico e atual é relacionado aos autores nas discussões.
Sem sacrificar a estética literária, temas enfocaram angústias da modernidade. Ao contrário da racionalidade do início do século XX, quando o progresso técnico e científico indicava um futuro promissor, chega-se ao tal futuro no século XXI à beira da irracionalidade. Aquecimento global, sociedade sitiada pela violência, guerra como arma comercial freqüentaram debates na Casa da Palavra.
"Nosso assunto era a prosa contemporânea. Mas a atualidade em discussão foi forte nesse semestre”, diz Lísias. O primeiro tema, em 2005, foi Literatura e Filosofia no Século XX; o segundo, em 2006, Pós-modernidade; no terceiro, Literatura Moderna Latino-americana. “O interesse sugere o contrário do senso geral comum, que não existe público para discutir literatura. Falta oportunidade”.
Os Seminários Avançados são uma iniciativa da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Santo André, da Escola Livre de Literatura, da Casa da Palavra e do Centro Universitário Fundação Santo André, com apoio do Diário.

Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
Discussões sobre a universalidade ou individualidade dos valores humanos estimulam argumentações nos Seminários Avançados. Mas há mais. “Pretendo fazer uma reflexão (em livro ou artigo) para compreender porque há esse mito de que existe pouco público para literatura. A Casa da Palavra é um lugar público, e nos Seminários entra quem quer, não há pré-requisito”. Há universitários, vestibulandos, autodidatas, professores e curiosos. O recorde de público total num semestre é de 2005: 2,4 mil pessoas. A média de inscrições é de 185,75 por semestre, lembrando que muitos assinam presença e não voltam, e os inscritos fazem pelo menos dois ou mais encontros e têm direito a certificado final; a média de presença por seminário é de 89,25 por semana – neste semestre, os encontros foram reduzidos para quinzenais. Poucos vêm uma vez e não voltam. Esses geram histórias além dos debates. Lísias recorda algumas:
"Entrou um bêbado que sabia tudo de Glauber Rocha, mas incomodava porque eu falava e ele repetia tudo a cada três minutos. Um rapaz chamou a polícia e o bêbado falou que não precisava pois ele não era tão importante assim.”
“Uma mendiga entrou, sentou e começou a falar. Eu disse que não era hora do debate ainda e ela teria de esperar em silêncio. Ela ficou. Na hora que encerrei minha fala, ela disse que não podia ficar porque iria voar para os Estados Unidos.”
Mas a maioria é bastante interessada nas discussões. Simone Cristina Bazilho, 38 anos, auxiliar de protestos e estudante do segundo ano de Letras, mora em São Bernardo, trabalha em São Caetano e freqüenta os Seminários desde o semestre passado. “Comecei a pesquisar mais, saber de onde o autor veio. Antes só lia o livro e mais nada. Tenho outro conhecimento de mundo”.
Iracema Noêmia Farina, religiosa salesiana, vice-diretora da Fainc (Faculdades Integradas Coração de Jesus) e professora de História da Arte, vive há 30 anos em Santo André. “Freqüento todos. Gosto muito de Kafka e do Ulysses. Ficou clara a passagem do ideal romântico de modernidade para a descrença geral que é marca da pós-modernidade”.
Os interessados não vêm só do Grande ABC. Sandra Lima, jornalista e pós-graduanda em Educação pela USP, é de São Paulo e acompanha as discussões desde 2005. “Este tipo de atividade extracurricular, com periodicidade, programa detalhado, é rara em São Paulo, imagine em outras localidades. As discussões de literatura envolvem pensadores modernos e contemporâneos. Acho que deveria fazer parte de um projeto contínuo de aprimoramento dos cidadãos”.
“Perto da média existente, nossos saraus têm mais público, por exemplo, que os encontros na Casa das Rosas em São Paulo ”, afirma Beth Brait Alvim, coordenadora da Casa da Palavra. Para o semestre que vem, a primeira discussão prevista nos Seminários Avançados é sobre a literatura
Frio,
morte.
Rio da sorte.
Não da minha.
Carros
pessoas
gritos
escuridão.
Eu,
na contramão.

domingo, julho 01, 2007

Escrevo

Escrevo o que sinto,
não sei mentir, ou inventar.
Não tenho frases feitas,
nem enfeito.
Apenas escrevo.
As palavras vão aparecendo,
na velocidade em que digito, ou rascunho no papel.
Não modifico nada,
não acrescento, nem diminuo.
Apenas vou sentindo,
e transmitindo...

Mãos



Suas mãos,
brancas
dedos longos
trêmulos,
tocam seu rosto.
Eu, vejo a cena,
distante,
com uma vontade enorme,
de tocá-las.
De sentir-me tocada,
por elas.

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Amar remete a uma dificuldade... nem por ser de idade ou por conta da cidade. A dificuldade estah na vaidade. Amamos menos aos outros......