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quarta-feira, maio 30, 2007

Até quando

Até quando a minha paciência vai ser a mesma
e eu vou me achar menos intolerante?
Até quando vou ter medo de me arriscar...
ou quebrar a caracom coisas desnecessárias?
Até?
Quando?

terça-feira, maio 29, 2007

Frio

O teclado gelado,
a preguiça...
resolvi escrever de casa hoje...
Precisava do calor da minha família...
O frio me deixa mais sensível,
Talvez

sábado, maio 26, 2007

Cura

Meu coração
andou disparado,
acelerou...
com o desgaste,
e a sua indiferença,
de cuidados precisou.
A cura veio...
do amor próprio,
esse sim,
nunca me abandonou.

terça-feira, maio 22, 2007

Mais um texto de Lísias

ilustrações: www.marcosgaruti.com
Ficção Inédita

AEROPORTO DE CUMBICA, GUARULHOS, SÃO PAULO

por Ricardo Lísias



Sexta-feira, 23 de março de 2007. Às 9 horas da noite, avisei a funcionária da companhia, no guichê do check-in, que eu não tinha bagagem, apenas a mochila que poderia, como sempre, muito bem ir no compartimento interno, junto comigo. Ela concordou e pediu meu documento de identidade. Depois de digitar meu nome, forçou os olhos para enxergar direito a tela do computador e me avisou que a agência de turismo, sem motivo expresso, havia cancelado minha passagem. Como o erro não era da companhia aérea, ela não tinha o que fazer. Na verdade, mesmo se o equívoco tivesse sido deles, a menina também não iria fazer nada, mas pelo menos pediria desculpas antes de ouvir meus berros. Como nem ela nem a companhia tinham culpa, a moça me olhou com segurança e aconselhou-me a procurar uma funcionária da agência que passava o dia no aeroporto ouvindo reclamações das pessoas cujas passagens eram canceladas sem nenhuma explicação. Quando eu encontrei a tal funcionária, que tinha no máximo 16 anos e se fosse, portanto, ofendida por mim poderia recorrer ao Estatuto da Criança e do Adolescente - que protege as crianças e os adolescentes de agressões e situações vexatórias, mas não do trabalho infantil - para me colocar na cadeia, percebi que não ia adiantar nada gritar, coisa que eu nunca faço mesmo, pois prefiro simplesmente dar um murro no nariz de quem me aborrece demais, coisa que eu jamais faria com aquela menina, porque um murro apenas seria suficiente para matá-la e aí eu teria que passar muitos anos da minha vida na cadeia, que com certeza deve ser pior que os aeroportos brasileiros, muito embora eu já não possa dizer isso depois do apagão aéreo, porque o que me aconteceu no Aeroporto de Cumbica na noite supramencionada, cujo testemunho subscrevo e dou fé, muito embora todos vão achar que é coisa de ficcionista, já que eu sou de fato um, mas nunca jamais conseguiria imaginar uma coisa dessas. Pois bem, depois de ter certeza de que eu não gritaria com ela e muito menos daria um soco em seu nariz, a menina da agência foi até um lugar no Aeroporto de Cumbica onde só podem entrar pessoas autorizadas, o que significa que eu não posso entrar, até porque não fui autorizado nem a entrar no avião, muito embora a agência de turismo que me vendeu a passagem e que se diz a maior do país, coisa de que não duvido, tenha muito rapidamente autorizado a fatura da passagem no meu cartão de crédito, muito embora pretendesse depois cancelá-la, sem cancelar a fatura do meu cartão, naturalmente. Depois de um tempão, acho que uma hora, a menina saiu de lá de dentro desse lugar em que só entram pessoas autorizadas e me disse que a companhia, que é a maior do Brasil inclusive porque faz esse tipo de coisa com os clientes (cancela as passagens, mas não o pagamento), poderia marcar-me outra passagem para as 3h30 da manhã. Eu naturalmente aceitei porque não tinha alternativa, muito embora tivesse certeza de que a passagem das 3h30 da manhã custasse bem menos da que eu tinha comprado, e desse jeito a empresa vira mesmo a maior do Brasil. Quando eu disse isso à menina, ela deu alguns passos para trás, certa de que eu lhe daria um murro no nariz, muito embora eu jamais tivesse sequer cogitado fazer isso, porque eu iria matá-la e acabaria preso, e as cadeias no Brasil são realmente muito ruins. Enfim, para não fugir do assunto, declaro que fiquei até as 2h30 da manhã vagando no saguão do aeroporto, até que chegou a hora de entrar, mas então apareceu um grupo de gente que vinha quase correndo do outro lado do saguão, em direção ao lugar onde aquela primeira moça tinha me dito que minha passagem havia sido cancelada, e eles berravam "queremos avião! queremos avião!", e era isso mesmo que falavam, tive certeza depois que me concentrei para ouvi-los, o que afinal de contas não foi fácil, pois já era 2h30 da madrugada. Como eu queria a mesma coisa, pensei em entrar para o grupo, mas logo vi que eles queriam um avião para Recife, enquanto o meu deveria ir, se o bom Deus assim permitisse, para Salvador, que é um lugar muito bacana, conforme me disse o funcionário da agência de viagens que vendeu a minha passagem, cobrou, recebeu e depois cancelou tudo sem me avisar e muito menos devolver o dinheiro. Destarte, não me coloquei no meio daquelas pessoas, porque, se eu fosse parar em Recife, muito possivelmente meus problemas só aumentariam. Então o líder do grupo subiu no balcão da companhia e pediu organização para que eles pudessem quebrar tudo se o avião não aparecesse logo logo. Foi nessa mesma hora que as moças da companhia, ainda antes que dissessem que não tinham culpa, pularam para a outra ponta do balcão e saíram correndo. Claro que isso foi pior, porque tanto o líder quanto os liderados perceberam que com a fuga eles não teriam nem cartões de embarque para embarcar. Mas, então, logo depois elas voltaram acompanhadas de muitos homens que usavam terno e que tinham uma arma por baixo do terno e que eram da polícia e que elas achavam que eram lindos, sobretudo porque eles eram muito corajosos e com dois ou três berros colocaram a fila em ordem e até o líder ficou todo desenxabido porque viu que tinha perdido a liderança e isso realmente o aborrecia demais, muito embora estivesse com o vôo de fato garantido - ainda que isso no Brasil a gente nunca possa garantir, muito embora as empresas aéreas e as companhias de turismo sempre cobrem a passagem e nunca devolvam o dinheiro, ainda que o governo diga que isso não pode, não, muito embora todos saibam, até o próprio governo, que ninguém vai mesmo ouvir o governo, só quando aparecem os homens com terno que também estão com uma arma e aí eles então defendem alegremente o governo, muito embora quando chegar a vez deles o avião não vai sair do chão do mesmo jeito, muito bem feito para eles. Por falar nisso já estava na hora de entrar para a sala de embarque, e quando eu percebi me apressei, porque se eu perco a hora a companhia não vai me esperar, muito embora a própria companhia perca a hora absolutamente o tempo inteiro, mas isso porque eles têm o poder de chamar os homens de terno com armas e eu não. Então eu entrei na fila do detector de metais, e aí veio toda aquela gente que queria ir para Recife na mesma hora e fez a maior confusão agora na fila do detector de metais, e aí o líder perguntou quem eu era e eu respondi que não era passageiro do vôo dele e, portanto, não lhe devia satisfações e assim que ele ouviu isso começou ao mesmo tempo a organizar a fila e a me ofender, dizendo que eu não tinha consciência dos meus direitos e então eu que já estava furioso resolvi dar-lhe um murro no nariz, mas ele desviou e eu acertei bem no meio do rosto de um daqueles homens com terno que já tinham vindo organizar a fila do detector de metais, porque se alguém entrar ali com uma arma e não for um deles vai causar o maior prejuízo para as companhias aéreas e para o Estado, que afinal de contas são a mesma coisa. Mas o murro que eu dei nele foi tão forte que o homem caiu no chão e o líder do pessoal que acreditava que um dia conseguiria embarcar para Recife ficou impressionado e com certeza me consideraria seu herói se eu não tivesse logo pulado em cima do policial que estava caído - o que me qualifica como um covarde - e depois de dar mais uns bons murros no rosto dele, eu então pego a pistola do cara por baixo do terno e como eu sentia muita raiva atirei na cara do líder que pensava que iria voar para Recife, coitadinho, e aí eu também atirei no outro cara que estava vindo defender o amigo de terno que levou o terceiro tiro - e antes já tinha levado um monte de murros. Foi nessa hora que eu peguei o revólver do segundo (o que não tinha levado os murros, isso já está ficando confuso) e saí correndo em direção aos portões de embarque. No caminho peguei uma lança de um índio que estava querendo voltar para sua tribo e, como ele me pareceu reclamar demais, sentei-lhe uma pedrada na cabeça. Continuei correndo até chegar na minha cabana e ter tempo para acender uma fogueira e me proteger das onças que nos atacam à noite. Por fim, consegui dormir bem.

_____________________________________________________________RICARDO LÍSIAS É AUTOR DE, ENTRE OUTROS, DUAS PRAÇAS (EDITORA GLOBO, 2005)

domingo, maio 20, 2007

Depois que me vi longe de você
das suas palavras,
repetitivas,
suas crises de falta de modéstia...
me senti sozinha.
Não acredito muito em suas teorias,
as respeito,
mas quando não as tenho,
não estou completa.

quarta-feira, maio 16, 2007

Ausência

Achei que fosse sofrer com sua
distância,
mais cruel que a ausência,
vi que a minha solidão,
não é sinal de carência.
Posso seguir sem mentiras,
sem mágoas, nem iras.
Posso ser eu mesma,
como sempre fui.
Não tenho nada a perder,
me prezo e sei que venço
o medo de derrota.

terça-feira, maio 15, 2007

Leve


Você sempre me chega
Leve,
sincero,
meigo e gentil...
me fazendo confidências,
lembrando tudo que passamos juntos,
nossos encontros e beijos,
aventuras.
Sempre carinhoso,
do mesmo jeitinho que conheci...
aquele dia no parque,
de bicicleta,
depois correndo na chuva e dela,
para então, nos entregarmos ao desejo
de ficarmos juntos.
O bom é que sempre nos renovamos
quando marcamos um encontro.
Começamos tudo de novo,
e de novo e de novo,
como se fosse a primeira vez....

segunda-feira, maio 14, 2007

Coisas simples


Fui questionada hoje sobre meu relato de solidão e a busca pelas formigas no chão.

Sim, elas eram minhas companheiras.

Hoje já não as observo mais.

Tenho talvez uma caneta, um papel, ou as teclas do computador.

Cresci e elas sumiram...nem são mais as minhas confidentes,

são raras as vezes em que as percebo no chão.

Quando baixo meus olhos, agora tristes, penso no vazio em que a minha vida se figura.

Não olho mais as pequenas coisas que me tiravam deste estado de tristeza,

estou mais fria, menos capaz de me desviar disso tudo.
Sou incapaz de percebê-las tão pequenas e presentes.

domingo, maio 13, 2007

Idéias

Agora, terei mais tempo para recolher as minhas idéias...
transformá-las em realidade,
esquecerei as noites mal dormidas vendo a lua
e pensando em alguém que não merece nem ser lembrado
pelo nome.
Sim, as idéias foram abafadas pelo som de um coração em descompasso,
alienado e enganado.
Não mais agora, não por enquanto.
Não sei quando poderei voltar a este estado novamente...
No meu coração já não mando mais.

Trecho de blog...

Vale a pena ser lido.

CARTA ABERTA AOS HOMENS - Escrito por xico sá

Amigas, peço a devida licença para me dirigir exclusivamente aos meus semelhantes de sexo, esses moços, pobres moços, neste panfleto testosteronizado. Sim, amigas, esses seres que andam tão assustados, fracos e medrosos, beirando a covardia amorosa de fato e de direito.

Destemidas fêmeas, caso notem que eles não leram, não estão nem ai para a nossa carta aberta, recortem e colem nas geladeiras , tirem uma cópia e preguem no banheiro, na mesa do computador, na cabeceira, deixem esta crônica grudada na tv, mas não antes do futebol, pois há o risco de simplesmente ser ignorada, enfim, me ajudem para que esta minha carta aberta aos rapazes chegue, de alguma forma, ao alcance deles.

Amigos, chega dessa pasmaceira, chega dessa eterna covardia amorosa. Amigos, se vocês soubessem o que elas andam falando por ai. Horrores ao nosso respeito. O pior é que elas estão cobertas de razão como umas Marias Antonietas cobertas de longos e impenetráveis vestidos.

Cabróns, estamos sendo tachados simplesmente de frouxos, medrosos, ensaios de macho, rascunhos de homens, além de tolos, como quase sempre somos.

Prestem atenção, amigos, faz sentido o que elas dizem. A maioria de nós anda correndo delas diante do menor sinal de vínculo, diante da menor intimidade, logo após a primeira ou segunda manhã de sexo. O que é isso companheiros? Fugir à melhor das lutas? Nem vou falar na clássica falta de educação do dia seguinte.Ora, mandem nem que seja uma mensagem de texto delicada, seus preguiçosos, seus ordinários. O que custa um telefonema gentil, queiramos ou não dar seqüência à historia?!

Amigos, estamos errados quando pensamos que elas querem urgentemente nos levar ao altar ou juntar os trapos urgentemente. Nos enganamos. Erramos feio. Em muitas vezes, elas querem apenas o que nós também queremos: uma bela noite, ora direis, ouvir estrelas!

Por que praticamente exigimos uma segunda chance apenas quando falhamos, quando brochamos, algo demasiadamente humano? Ah, eis o ego do macho, o macho ferido por não ter sido o garanhão que se imagina na cama.

Sim, muitas querem um bom relacionamento, uma história com laços afetivos. Primeiro que esse desejo é legítimo, lindo, está longe de ser um crime, e além do mais pode ser ótimo para todos nós. Enquanto permanecermos com esse medinho de homem, nesse eterno e repetido “estou confuso” –“eu tô cafuso”, como dizia Didi Mocó!-, a vida passa e perdemos mil oportunidades de viver, no mínimo, bons momentos do gozo e felicidade possível. Afinal de contas para que estamos sobre a terra, apenas para morrer de trabalhar e enfartar com a final do campeonato?

Amigos, mulher não é para ser temida, é para nos dar o melhor da existência, para completar-nos, nada melhor do que a lição franciscana do “é dando que se recebe”, como cai bem nessa hora. Amigos, até sexo pra valer, aquele de arrepiar, só vem com a intimidade, os segredos da alcova, o desejo forte que impede até o ato que mais odiamos, a velha brochada da qual tratamos aí acima.

Rapazes, o amor acaba, o amor acaba em qualquer esquina, de qualquer estação, depois do teatro, a qualquer momento, como dizia Paulo Mendes Campos, mas ter medo de enfrentá-lo é ir desta para a outra mascando o jiló do desprazer e da falta de apetite na vida. Falta de vergonha na cara e de se permitir ser chamado de homem para valer e de verdade.

Becos

Se a nossa mente pudesse registrar os significados de certos locais para nós, quando a gente é tão pequeno...
tenho vários lugares favoritos, várias casas por onde passei,
adoro enigmas, cantos e antiguidades.
Talvez por isso a minha sensibilidade fosse maior nestes cantos.
Eles me traziam paz, calmaria, a que preciso agora, que me encontro desorientada.
Eram reais,
Talvez essa realidade é que me fazia sentir prazer em estar lá.
O medo da rejeição, a incerteza, dúvida e desconfiança me levam pra longe daqui.
Os becos sem saída, as crises de solidão, nada é mais importante quando se tem um lugar assim.
Que te acolhe, que esconde a sua mágoa, sua tristeza, sua revolta.
Me faltam hoje, lugares assim.
Talvez haja falta de tempo para reencontrá-los,
talvez eu esteja me deixando levar pela parte ruim de mim.
Preciso expôr, preciso me libertar dos meus medos de arriscar, de bater com a cara nas portas, de levar um não, de ser traída, ou atraída.
Quero me libertar de mim.
Mas eu não consigo, tudo conspira para que eu continue sendo essa pessoa.
Até que ponto eu me derrotarei?
até quando vou ser frágil?

sábado, maio 12, 2007

Tombos

Não fique pensando que um simples alguém vai me derrotar.
Já existiram outros, com vários nomes, crenças e idades e eu: depois dos tombos, me ergui e segui em frente.
Não é uma mentira capaz de me tirar do sério,
sou muito mais que um sentimento vazio.
Não minto, não invento, sou eu mesma.
Talvez isso incomode os mentirosos de plantão.
Por que talvez acreditem em suas mentiras, e isso é lamentável,
sinal de fraqueza humana, doença escondida.
A verdade é dura, mas é precisa.
Nada mais fácil que ser sincero, você ganha muito mais,
que iludindo, mentindo e fingindo ser o que nunca vai ser.
Alguém feliz, firme e digno de confiança.

sexta-feira, maio 11, 2007

MENTIRAS

PENA QUE VI TARDE DEMAIS...ENFIM...QUE SIRVA DE EXEMPLO

Como escapar de mentiras virtuais. REVISTA TRIP

Cientistas gringos criam detector de mentiras especial para e-mails.
Enquanto a novidade ainda não é lançada em software, fizemos nossos testes e criamos nossas próprias técnicas antimentira
De: Nina Lemos
Para: Renata Leão
“Gata, mando hoje ainda. Tô acabando agora. Dando a última lida e cortando...”
Antes de tudo, uma explicação para os leitores e os meus chefes: eu, Nina Lemos, minto pouco, pouquíssimo. Tanto que, quando pensamos em publicar uma nota sobre como detectar mentiras em e-mails, fui até a minha caixa postal para procurar uma mensagem de gente mentindo pra mim e usá-la de exemplo. Não achei. Provavelmente, porque com o último pretê eu falava mais pelo MSN e com os meus amigos que mentem (Xico Sá, eu te amo) também.
E, entre os enviados, o único encontrado foi esse que abre a matéria, mandado para a minha editora Renata Leão.
Eu dizia que mandaria um texto naquele dia. E mandei no dia seguinte. Tá, eu acreditava mesmo que ia mandar... Mas, se não mandei, menti.
Mas se a Renata tivesse instalado em seu computador o programa de detecção de mentiras por e-mail, inventado por cientistas da Universidade de Cornell, nos EUA, poderia ter percebido que eu não mandaria.
Os cientistas dizem que os e-mails com mentiras têm mais palavras que os sinceros, pois os mentirosos criam todo um cenário para a mentira. Segundo eles, os mails com mentiras têm também palavras negativas, como “triste”, “estressado”, e termos de sentido, como “ver” e “tocar”.
Dá para fazer mais um teste: “Sim, vamos tomar um café dia desses, assim que eu estiver menos cansada (negatividade) e estressada com o trabalho (negatividade)”.
Essa é a transcrição de uma troca de MSN com um ex, que nunca vai me encontrar para tomar o tal café proposto por mim para acertar ponteiros e não ficar de inimigo. Analisando algumas mensagens, vimos que somos capazes de fazer um detector de mentiras mais completo. Dando uma olhada em meus scraps e na caixa postal, e lembrando trocas de MSNs, concluí que:

1_Mentiroso sempre pede desculpas. Exemplo, alguém que te deu um bolo fala. “Não fui porque fiquei trabalhando, desculpa.” Se era trabalho mesmo, pediu desculpa por quê?

2_Mentiroso sempre promete. Quem geralmente cumpre, não precisa prometer, certo? E eles sempre (escrevem). “Prometo tentar”, o que é o auge da não-promessa, do nada. O que é alguém prometer tentar, meus sais? Ou: “Eu vou, juro”. A gente não pediu pra jurarem nada, socorro!

3_Os mentirosos mais criativos se enrolam com as próprias mentiras e inventam histórias estapafúrdias: “Não fui porque saí com a Lara”. “Mas você não disse que ia sair com a Renata?” “Lara é o nome que uso para qualquer mulher.” “ Então Lara é a mesma coisa que pretê?” “É, claro.”

TENHO UM EXEMPLO BEM REAL E PRÓXIMO DE MIM INFELIZMENTE

quinta-feira, maio 10, 2007

Desânimo

Você nasce,
vai crescendo...feliz,
porque não entende o que é ser triste.
Com o passar do tempo,
voce se percebe diminuído,
sem chances, abatido...
cheio de incertezas e desiludido.
Por que crescer, quando é tão bom ser feliz?
Para que perder a inocência e ganhar a tristeza?

quarta-feira, maio 09, 2007

O valor das coisas

Sabe quando se tem um amor platônico e ele muda seu modo de agir, de pensar e e fazer a vida ficar mais fácil de ser vivida?
Pois é...de repente surge uma alternativa mais emocionante de amar e você acaba esquecendo o amor platônico, acha ele sem graça, repetitivo, enfim...quando se dá conta ele é alguém que poderia ter passado desapercebido.
Mas este amor inovador, esfria, muda o tratamento com você e quando vê está tomando pequenas doses de sumiço.
O que você faz? Pensa, se arrepia, se rasga toda e acha que o fim do mundo chegou.
Paremos para pensar: onde você estava até agora? caminhando sozinha não é? com suas pernas, com sua solidão...você vivia, não vivia? para que o lamento agora...
Deixa a vida te levar (como dizia a música) e não sofra.
Não por antecedência.
Ame o platônico, este pelo menos não sabe de nada e nunca fará nada que te aborreça.

terça-feira, maio 08, 2007

Refúgios

Sempre que me via triste,
escolhia um canto qualquer da minha casa
para me recolher com meus pensamentos
e tristezas.
Via umas formigas passarem pelo chão, seguia-as
imaginava o que estariam sentindo.
Quando percebia, minha tristeza, tinha ido embora.
Hoje, não tenho tempo para procurar as formigas,
sentar com elas e desabafar.
Guardo toda a minha tristeza e assim,
sigo com a minha vida.
Mal posso esperar para encontrá-las novamente.

Abraço

Você viaja
sinto saudades
não tenho seus abraços...
nem seus braços,
sinto sua falta.

domingo, maio 06, 2007

Tormento

Sinto vontade de jogar meus papéis fora,
minha vida junto com elas...
Mas não tenho coragem.
Depois recolho o que sobra de mim nessas crises,
caminho, respiro fundo e continuo,
porque tem gente que me incentiva,
que me apoia...

Nós

Tanta vontade
e obstáculos,
mas muita esperança e respeito...
além do carinho e atenção.
Não tem jeito...
é muita emoção!

Ao longe

As palavras somem às vezes,
me vejo distante,
impotente.
Me identifico pouco com elas,
me subestimo,
depois volto e escrevo.
Tento me sensibilizar, me acho banal...
mesmo assim não desisto.
Rabisco e rabisco.

terça-feira, maio 01, 2007

Esta noite


Estava sonhando e despertei,
vi a lua querendo invadir meu quarto,
ela brilhava tanto, parecia irreal
me fez lembrar você...
Distante...
Será que você a estava admirando?

Postagem em destaque

Amar remete a uma dificuldade... nem por ser de idade ou por conta da cidade. A dificuldade estah na vaidade. Amamos menos aos outros......