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quinta-feira, novembro 30, 2006
Novidade
Novidade
Quero algo novo
Que me faça sentir
Que valha a pena arriscar
sem medo
nem segredo
Poder te dizer tudo que sinto
Mesmo estando aqui do outro lado
Tentar te fazer sorrir
Deixar que sinta meus desejos, meus anseios
Que me sinta
Tua...
quarta-feira, novembro 29, 2006
De volta
quinta-feira, novembro 23, 2006
Premio
Isso merece um post especial.
23/11/2006 - 09h19
Portugal Telecom dilata premiação literária Publicidade
EDUARDO SIMÕES
da Folha de S.Paulo
O Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira acabou. A partir de 2007, o mais bem pago prêmio literário do país --R$ 100 mil para o primeiro colocado-- passa a contemplar também livros escritos originalmente em português, lançados no exterior, contanto que já tenham sido publicados no Brasil. As mudanças foram anunciadas anteontem, em São Paulo, na cerimônia de premiação dos três melhores livros brasileiros lançados em 2005.
O grande vencedor da noite foi Milton Hatoum, por "Cinzas do Norte", já ganhador do Jabuti. Também saíram premiados Alberto Martins, em segundo lugar, e Ricardo Lísias, em terceiro. Os outros finalistas eram Claudia Ahimsa, Claudia Roquette-Pinto, Luiz Ruffato, Mario Sabino, Nelson Ascher (colunista da Folha), Paula Glenadel e Wilson Bueno.
Novidades
A partir de 2007, as inscrições para o Portugal Telecom serão feitas pelos autores e editoras, por meio do site www. premioportugaltelecom. com.br. Até este ano, todos os lançamentos --em 2005 foram cerca de 10 mil títulos-- eram contemplados.
Quatro curadores irão indicar o júri inicial, que irá escolher 50 obras semifinalistas, das quais pelo menos cinco deverão ser originárias de países onde a língua oficial é o português. Um júri nacional apontará as dez finalistas, em que no mínimo duas devem seguir a regra. Para os três vencedores, escolhidos por um júri final, cai a regra de proporcionalidade. Para a primeira edição do novo prêmio, os livros estrangeiros devem ter sido lançados entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2006.
Hatoum, que ressalta a importância do prêmio para quem "depende da pena para sobreviver", manifesta alguma preocupação com as nova regras. Para ele, num cenário ideal, a Portugal Telecom teria prêmios diferentes para escritores brasileiros e demais autores em língua portuguesa.
"Isso vai dificultar a premiação de brasileiros porque haverá uma concorrência maior. Há não só bons escritores portugueses, como africanos. E concorrer com José Saramago e António Lobo Antunes pode ser bem difícil", avalia o autor.
Hatoum, cujo "Cinzas do Norte" recebeu cinco prêmios este ano, acredita que o Portugal Telecom, que teve este ano sua quarta edição, e o Jabuti, que existe há quase 40 anos, já se aproximam em termos de prestígio. O segundo, no entanto, cujo prêmio máximo é de R$ 30 mil, ainda funciona mais como vitrine internacional.
"O Portugal Telecom tem a vantagem de ser importante pelo dinheiro, num país que nunca premiou com dinheiro, corretamente, seus escritores. O Jabuti tem mais tradição, muitos editores lá fora já ouviram falar. Quando o "Dois Irmãos" [primeiro romance de Hatoum] ficou em terceiro lugar, minha agente em Londres trabalhou com este dado para vender para o resto do mundo."
O editor Luiz Schwarcz, cuja Cia. das Letras teve livros em primeiro lugar quatro vezes no Portugal Telecom, faz ressalvas à "internacionalização" do prêmio, lembrando que o Camões, de Portugal, tem perfil parecido. E questiona a inclusão da categoria "biografia". Para ele, a disputa deveria se concentrar numa apenas, como o Booker [Inglaterra] ou o Goncourt [França]. "Falta um prêmio só para romance. Sempre achei complicado juntar com poesia e contos. Agora precisa surgir outro, menos diluído, com diferencial em relação ao Jabuti."
sexta-feira, novembro 17, 2006
Fora do ar
Estarei fora do ar por alguns dias, devido a mudança de residência.
Espero retornar em breve, com mais palavras, sejam soltas, concretas...
Sentirei saudades...
Faz parte.
Espero retornar em breve, com mais palavras, sejam soltas, concretas...
Sentirei saudades...
Faz parte.
quinta-feira, novembro 16, 2006
quarta-feira, novembro 15, 2006
Música do dia
Pra ser sincero - Marisa Monte
Eu era tão feliz
E não sabia amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abraçe como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será, será
Pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você
Eu era tão feliz
E não sabia amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abraçe como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será, será
Pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você
Mudanças
Lembro de várias casas por onde passei.
Cada qual com seu espaço especial.
Um quintal com uma sombra gostosa, ou outro, onde podia fazer bolinho de barro, subir numa montanha de pedras (a qual achava enorme)...andar nos portões e muros.
Numa outra casa havia um barracão que usávamos de lousa e um poço fundo do qual morria de medo.
Sempre acho um cantinho em que eu possa ficar com meus pensamentos.
O engraçado é que não escrevi nada em nenhum momento desses.
terça-feira, novembro 14, 2006
Espalharia...
Ninguém
segunda-feira, novembro 13, 2006
Porque
domingo, novembro 12, 2006
Música do dia
Como um fragmento de mim...
Não havia prestado atenção na letra dessa música.
Como sempre tem a ver com meu momento atual.
A minha segunda vista.
Minha segunda percepção..
Vi, não vivi - Zélia Duncan
Primeira vez que eu te vi
Meu coração não fez clique
Se ouvi ou vi, não vivi
Seu pique seu trique trique
Não vi sushi, sashimi
Nem Eros nem Afrodite
Primeira vez que eu te vi
Primeiro vi seus limites
Vi não vivi
Não senti onda por ti, não senti
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não me deu onda por ti, não vivi
Não senti frenesi
Nem o menor apetite, não senti tremelique, senti
Não vi nenhum colibri, não vi sua “bad
trip”
Sino batendo não ouvi nem vi se havia convite
Sol Búzios nós dois ali, com ares de casal vinte
Nem com os olhos comi nem veni nem vidi
Nem vici
Primeira vez que eu te vi
Contive os meus palpites
Falei de Rilke e Leminski
Assim que vi seus grafites
sábado, novembro 11, 2006
Quem além de você
Uma letra de música que me disse muito nas entrelinhas e que achei legal postar.
Detalhe: primeira vez que ouço e de ouvido reconheci o cantor. Talvez estivesse sensível (vejam post abaixo e diga o que acham...se é que alguém lerá e comentará isso, tirando o Nélio, Herbert que já são de casa rs)
Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Detalhe: primeira vez que ouço e de ouvido reconheci o cantor. Talvez estivesse sensível (vejam post abaixo e diga o que acham...se é que alguém lerá e comentará isso, tirando o Nélio, Herbert que já são de casa rs)
Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Quem?
Quem te socorre não sou eu...
Nem ao menos recebo seu sorriso,
quando recebo é por mera educação.,
muito menos te abraço forte.
Não sou reconhecida.
A ilusão fez com que eu talvez pudesse achar,
que um dia teria sucesso.
Não estou em desespero,
sigo apenas meu coração,
que continua nos bastidores,
esperando entrar em cena...
sexta-feira, novembro 10, 2006
Orgulho
quinta-feira, novembro 09, 2006
Solidão
quarta-feira, novembro 08, 2006
Somos
terça-feira, novembro 07, 2006
Frase
Vi uma frase que dizia mais ou menos isso: "os poetas guardam na memória, apenas aquilo que os comovem." (Ferreira Gullar - Revista Entrelivros - nov.2006)
Antes, isso não havia me passado em mente.
Tudo que é bom aos olhos, é inesquecível.
Poetas são sensíveis a ponto de transpassar seus sentimentos mais saudosos.
Mesmo que às vezes a solidão e a dor sejam os assuntos em destaque.
Isso não quer dizer que todo poeta é triste ou solitário.
segunda-feira, novembro 06, 2006
domingo, novembro 05, 2006
Estrelas
Não me importo com as rimas
Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Alberto Caeiro
Escrever
sábado, novembro 04, 2006
Noites
sexta-feira, novembro 03, 2006
Passado
Sinto saudades do passado...
da infância e do tempo em que eu não sabia de nada.
Quando eu achava que tudo era fácil e mágico.
Esse saudosismo é uma barreira para seguir adiante talvez.
Não fico presa às lembranças, mas tenho que ver o que está por vir.
Sem pensar que pode ser ruim, sem ter medo de enfrentar as pessoas.
Sem desconfiar demais.
E sem perder tempo achando e não fazendo...
O tempo passa rápido demais,
quando você percebe, já foi.
Não quero ser uma pessoa que passou apenas por aqui e se foi.
da infância e do tempo em que eu não sabia de nada.
Quando eu achava que tudo era fácil e mágico.
Esse saudosismo é uma barreira para seguir adiante talvez.
Não fico presa às lembranças, mas tenho que ver o que está por vir.
Sem pensar que pode ser ruim, sem ter medo de enfrentar as pessoas.
Sem desconfiar demais.
E sem perder tempo achando e não fazendo...
O tempo passa rápido demais,
quando você percebe, já foi.
Não quero ser uma pessoa que passou apenas por aqui e se foi.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Sonhos
Eu acho que desde sempre queria ser escritora.
Andava às voltas com folhas de papel e caneta ou lápis na mão, ora copiando meu próprio nome, ora rabiscando frases.
Quando passava em frente a Editora Abril a noite, achava lindo ver o prédio todinho iluminado. Dizia que um dia trabalharia ali.
Ainda não trabalho lá...mas continuo com a mesma mania dos papéis e canetas...
A toa
Ficar a toa é bom quando não se tem certeza do que fazer.
Andar sem rumo...
Dormir a tarde,
Escrever.
Sentir uma solidão boa.
Pensar em si.
Andar sem rumo...
Dormir a tarde,
Escrever.
Sentir uma solidão boa.
Pensar em si.
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